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domingo, 4 de julho de 2010

Mister Jack


Mister Jack

Banda Curitibana formada em 1993 pelos músicos Marcelo Ricciardi e Benê Jr.
Participou de varios festivais de Jazz & Blues do país ao longo desses anos: Festival de Blues & Jazz de Guaramiranga, Festival Dragão Jazz em Fortaleza, Natu Nobilis Blues Festival que reuniu as melhores bandas brasileiras e recebeu figuras consagradas do blues internacional, Festival Oi Blues by Night com Turnê pelo Nordeste.


Discografia: • Mister Jack "blues!" (1995) • Borboleta 13, coletânea, (1997) • Mister Jack, single "orelha de pato/os tipos da cidade" (1999)
• Mister Jack "sinais de fumaça" (1999) • Festival de Guaramiranga, coletânea, (2002) • Explosão do Rock, coletânea, (2003) • Festival Natu Nobilis Blues, coletânea, (2003) • Duo Benê Jr e Marcelo Ricciardi "152, Valparaíso St" (2010)



São Membros Benê Jr. - Harmônica Marcelo Ricciardi - Guitarra
Paulo Krefta - Baixo Edu Kardeal - Bateria

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Sérgio Rocha Blues Man


Sérgio Rocha, hoje com 19 anos de carreira, começou sua trajetória como músico profissional ao integrar em 1990 a banda chamada “Emoções Baratas”. Esta banda, cujo repertório continha Blues Rock cover e autoral, veio a se tornar depois (com a saída de Sérgio e a entrada do tecladista Alan Green) uma das maiores bandas de Blues do Brasil na década de 90: Big Allanbik. Em 1992 Sérgio foi convidado a fazer um teste numa banda que estava surgindo no cenário de Blues: o Baseado em Blues. A banda tornou-se também uma das mais destacadas na cena de Blues do Brasil na década de noventa tendo gravado três CD’s oficiais (“Baseado em Blues” – 1995; “Madrugada Blues” – 1998 e “Um acústico Baseado em Blues” – 2000) fora as participações nos CD’s do projeto Sexta Sim, Natu Blues Festival e do CD “Nuvens negras choram” de Celso Blues Boy. Sérgio também participou de vários outros trabalhos como: Blues Power Trio (integra a banda), Solid Rock Band (cover do Dire Straits), Bull e Bill (dupla de Country Rock), Allyrio Mello (violinista e cantor), Rhana (cantora de MPB), Celso Blues Boy (maior expoente do Blues nacional), entre outros.

Além de músico profissional, também ministra aulas de guitarra desenvolvendo metodologia própria na qual o conteúdo aborda harmonia, improvisação e leitura musical. Formou-se em guitarra pela escola de música Villa Lobos no ano de 2002. É professor de música formado em Licenciatura em Educação Artística no Conservatório Brasileiro de Música - Centro Universitário, em 2007. Foi matéria da revista Guitar Player Brasil em quatro edições: novembro de 1997; abril de 2003 (festival de Guaramiranga - CE); Abril de 2004; Setembro de 2006. Seu principal projeto atual é sua carreira solo onde está lançando o CD “Parece que o tempo não passou” (Blues Time Records).

Neste álbum Sérgio mostra, em oito composições próprias, que o Blues brasileiro tem linguagem própria. Suas influências estão expostas no estilo de tocar que o faz hoje um dos mais expressivos guitarristas de Blues do Brasil.Em seus shows Sérgio, além de tocar suas músicas, faz uma homenagem a três guitarristas (Stevie Ray Vaughan, Eric Clapton e Celso Blues Boy), tocando e cantando versões fiéis de suas canções com a energia e a técnica digna de um autêntico GUITAR HERO.

www.sergiorochablues.com.br

http://www.myspace.com/sergiorochaebanda

NOITE DE FESTA BLUES
























sábado, 1 de maio de 2010

Grandpa Elliott


Grandpa Elliott foi um ícone das ruas de New Orleans durante décadas. Quando se fala no French Quarter, tradicional bairro da cidade, se fala em Grandpa Elliott. Muitos moradores e freqüentadores do bairro consideram o vovô a graça salvadora e força apaixonada por trás da revitalização da cidade desde o furacão Katrina. Grandpa Elliot, senhor de barbas brancas que sempre traja um macacão jeans, deixa há mais de 60 anos as ruas da cidade mais animadas com sua música.
Elliot conseguiu sair do anonimato por conta do projeto Playing for Change, que envolve 37 músicos de rua do mundo inteiro e tem o seguinte lema: O Mundo pode encontrar paz por meio da música. O vídeo em que Elliot apresenta a música Stand by Me teve mais de 30 milhões de acessos na internet.
O nome do álbum de estréia do gaitista é Sugar Sweet (Universal Music, ), chega com nove canções, entre elas, Another Saturday Night, de Sam Cooke. Traz também Baby, What you Want me to Do, clássico composto por Jimmi Red.

Vovô Elliot margeia o blues e o R&B. Tem som aconchegante e voz de tom forte. Sua gaita passeia com doçura pelas músicas.

Acompanhado no disco pela Playing for Change Band, Elliot gravou todas as canções em uma única tomada.

Share Your Love With Me mostra claramente toda sua competência e carinho pela música.

Em versão ao vivo, Fannie Mae traz improvisos vocais de Elliot e das garotas que o acompanham nas vozes de fundo, com direito a um belo solo de gaita do vovô regado à muito swing.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

B. B. King



















Riley Ben King, mais conhecido como B. B. King, nasceu em uma plantação de algodão em 16 de setembro de 1925 em Itta Bena, perto de Indianola no Mississippi, Estados Unidos da América.

CONSULTE A BIOGRAFIA DE B. B. KING

domingo, 25 de abril de 2010

Albert Colins

Albert Collins



Nasceu em 1 de outubro de 1932 em Leona , Texas, EUA
Faleceu em 24 de Novembro de 1993 de cancer de Figado em Las Vegas, USA

CONSULTE A BIOGRAFIA DE ALBERT COLINS
CONSULTE A DISCOGRAFIA DE ALBERT COLINS

sábado, 24 de abril de 2010

Ai que medo .......




Só por Curiosidade















Por Hoisel




segunda-feira, 5 de abril de 2010

Pedra Letícia


Pedra Letícia é uma banda formada na cidade de Goiânia em setembro de 2005, cuja marca é o humor irreverente e a inteligência das letras aliados à alta qualidade musical de suas canções. A teatralidade faz de seus shows um momento pra se divertir, rir, dançar e cantar junto. O repertório que inclui clássicos do rock – nem sempre levados muito a sério - e várias releituras de músicas infantis, principalmente da década de 80, agrada públicos de todas as idades. Não há um tipo de público definido que freqüenta os shows do Pedra Letícia, trata-se de uma platéia muito eclética.



Apesar de terem se conhecido há pouco mais de três anos, os músicos Fabiano Cambota e Fabiano Áquila, reativaram em Goiânia uma banda da qual Cambota fora fundador um pouco antes, enquanto fazia faculdade de rádio e TV em Bauru. O recomeço se dá,no palco do bar FALANGE, em Goiânia, um quilombo do rock na cidade. Um dos proprietários do estabelecimento era Thiago Sestini, que pela informalidade da banda, se permitia apresentar com seu bongô ou cajon durante a apresentação da então dupla. Mais tarde, Thiago assume oficialmente o posto de percussionista, impondo seu estilo e estabelecendo a configuração atual da banda.

Integrantes



Thiago Sestini na percussão;
Fabiano Áquila, violão, baixo e segunda voz ;
Fabiano Cambota, vocalista, violão e craviola;

Discografia

  1. Como que Ocê Pôde Abandoná Eu?
  2. Anos Atrás
  3. O Menino
  4. Em Plena Lua de Mel / Participação Especial: Reginaldo Rossi
  5. Eu Não Toco Raul
  6. Caminhoneta Zera
  7. Eu Tô na Seca
  8. Resolução
  9. Teorema de Carlão
  10. Creuza
  11. Como Nossos Pais (nos Aguentam)?

Curiosidades

  • A faixa Em plena lua de mel é de autoria do cantor Reginaldo Rossi e foi gravada com a sua participação especial. A música é uma ato teatral completo com direito ao refrão cantado em espanhol, ingles, japones, alemão e árabe:





http://www.pedraleticia.com.br/

terça-feira, 23 de março de 2010

B. B. King no Borbon Street Music Club

Neste Grande texto de Jotabê Medeiros , do Estado de São Paulo é relatado exatamente o que se passou no Show , Parabens ao Jotabê por sua Descrição perfeita.

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Aos 84 anos, BB King realizou nesta ultima quinta-feira, 18/03, no Bourbon Street, o primeiro de três shows programados para a cidade de São Paulo.

Parecia que todo mundo queria um pedaço de B.B. King, era como a multidão frente aos destroços do Muro de Berlim. Engalfinhavam-se por uma palheta, um broche, um pin, um autógrafo, uma foto abraçado a ele. Mesmo após tocar por uma hora e meia, o velho bluesman não se fazia de rogado: atendia todo mundo, deixava-se beijar pelas garotas e até pelos marmanjos, conversava com todos.

O problema é que King não é uma ruína: está esbanjando energia e entusiasmo aos 84 anos. Mas é compreensível a romaria em direção a ele: a sua infalível técnica de "esticar" os solos de guitarra indefinidamente, fazendo com que a gente preencha o silêncio no espaço com sua música, parece irrepetível, incomparável (e faz com que a experiência de ouvi-lo pareça "exclusiva" - cada um que ouve sua música é levado a pensar que o ouve de forma única, secreta).

Às 22h30, sob ruidoso aplauso, B.B. King subiu ao palco do Bourbon Street Music Club, após o tradicional aquecimento de sua banda. "Gostaria de dedicar estas duas primeiras canções àqueles que estão apaixonados, aqueles que têm alguém", disse o velho showman, e atacou I Need You So. Logo a seguir, apresentou sua banda, na qual o mais jovem tem 54 anos (o baixista Reginald Richards), e em que pontificam os notáveis saxofonistas Melvin Jackson e Walter Riley King (este, seu sobrinho) e o figuraça trompetista James "Boogaloo" Bolden.

O show todo é pontuado por seu estilo de falso bufão, com declarações "picantes" sobre Viagra e Cialis, beijos roubados ao próprio microfone e as caretas de falso pudor. "Eu tenho um péssimo hábito: eu amo mulher bonita", diz. Ou então: "Nunca deixe um outro homem dançar algo tão lento com sua garota", aconselha. "Temos mania de ter muitos médicos nos Estados Unidos. Tenho dois médicos. Um deles é o Viagra."

"Não tenho nada contra o rap, mas não gosto quando eles dizem coisas ruins a respeito das mulheres", vai confessando, para então anunciar que dedicará a próxima canção a todas as garotas da plateia. E completa, provocando os olhares de estupefação ensaiada de seus músicos: "Nunca vi uma mulher feia. Todas as mulheres são bonitas." Depois, faz todo mundo cantar com You"re My Sunshine, pastor de uma igreja de êxtase e euforia.

Potência vocal. Curioso observar que King não perdeu potência vocal com a idade. É artífice de um canto feito de explosões, de puro vigor, força natural, e ungido por uma ligação simbiótica com seu instrumento, a guitarra. O guitarrista brinca, mas vai enfileirando e conduzindo sua banda, com canções como Nobody Loves Me, Key to the Highway, I"m a Bluesman (sua profissão de fé), Let the Good Times Roll (com um solo de sax arrasador de Melvin Jackson), Rock me Baby, The Thrill Is Gone. Arruma o coletinho, simula que o coração está batendo mais forte por baixo do paletó.

Faz a ponte entre as músicas com histórias e "statements" sobre o universo das canções, como em See that my Grave is Kept Clean, na qual o organista James Toney parece carregar um pouco mais as tintas fúnebres e ele o "repreende" publicamente. "Tenho 84 anos, mas não estou morto", brinca, sacaneando os jornais que estariam ansiosos para escrever sobre a morte dele.

King não será nunca, no entanto, aquele entertainer dócil, submisso. Tem convicções muito arraigadas sobre orgulho, integridade, ética. "Houve um trompetista em New Orleans. Tinha a pele negra como a minha, olhos grandes como os meus. Eles o chamavam de Pops", conta, já no final do show, lembrando de um dos seus ídolos, Louis Armstrong. "Só não me chamem de Pops. Podem me chamar de papai, de velhote, mas não de Pops."

É de fato o Rei do Blues, um soberano reconhecido até pelos súditos mais honoráveis, como Buddy Guy (que, por seu turno, foi o influenciador de Hendrix). Recentemente, a revista Rolling Stone realizou uma daquelas listas "definitivas", com os 100 maiores guitarristas de todos os tempos. Ele é o terceiro da lista, abaixo apenas de Hendrix e Duane Allman (dos Allman Brothers).

Em conversa em seu camarim, ele responde com bom humor à questão-chave da mitologia bluesística: o que há de verdade naquela velha lenda sobre músicos de blues que fazem um pacto com o Demônio pelo sucesso: "Todos os demônios que conheci tinham duas pernas. Acredito que toda pessoa que se supera continuamente pode chegar aonde quer. Um jornalista pode se aperfeiçoar continuamente, um homem de negócios pode se aperfeiçoar. Eu tenho esse sonho de me manter sempre em crescimento."

Cajun turbinado. Durante mais de uma hora, após o show, recebeu os discípulos e "fiéis", como se fosse uma entidade religiosa que desce do seu Olimpo e vem confraternizar com os seguidores. Não faz forfait, recebe todo mundo, conversa, pergunta. "É uma pena que meu português não tenha evoluído, poderia ser mais fácil a comunicação com vocês", diz. Em suas mãos, o rock ganha fogo, o R&B ganha molejo, o blues ganha em pungência. Quando vai à matriz, ao som do Sul americano, mostra que nunca ficou exatamente parado no tempo - sua versão é como um cajun turbinado, um zydeco radioativo.

A peregrinação para ver a Lenda do Blues lotou não só o Bourbon, mas também o Via Funchal, onde tocaria na sexta. Daqui, ele vai para Buenos Aires, onde não se apresenta há 16 anos - o Ginásio Luna Park, onde tocará, também já está lotado. Provavelmente, em um ou dois anos, estará de volta, porque tem notável saúde e não toca mais para ganhar a vida, mas para tornar a nossa vida mais luminosa.

Por - Jotabê Medeiros, de O Estado de S. Paulo - O Estadao de S.Paulo

domingo, 21 de março de 2010

Ventania

Ventania Bom de Blues


Wilson da Silva, mais conhecido como Ventania (Pariquera-Açu, 21 de agosto de 1962), é um cantor, e andarilho, cuja inspiração musical vem do movimento hippie, dos anos 60 e 70. Atualmente, Ventania mora em São Thomé das Letras, Minas Gerais.
Uma das mais importantes influências musicais de Ventania, é o cantor e compositor Raul Seixas, o "Raulzito", marco histórico do rock nacional e da mistura com influências "alternativas".

Biografia e carreira

Ventania nasceu em Clevelândia, estado do Paraná, no dia 21 de agosto de 1962. Segundo o cantor, sua carreira começou aos oito anos de idade, tocando piano na igreja.
Mais tarde, porém, em torno de 1980, Ventania começou a cantar e compor, caindo oficialmente na estrada. Sua vida de shows, que, por enquanto, resumia-se apenas nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, era recente, e as apresentações precárias. Os shows de Ventania, na época, eram literalmente "só para os loucos".
Em 2000, Ventania mudou-se para São Thomé das Letras, em Minas Gerais, onde passou a tocar no "Bar do 2". A partir dessa mudança que sua carreira começou a alavancar. Essa grande transformação, o levou a gravação de seu CD Ventania Só Para Loucos.
A disseminação de suas gravações, porém, foi impulsionada de sobremaneira pela Internet, através da troca de arquivos MP3 em programas P2P.
Vale notar que o trabalho de Ventania é completamente independente, não estando vinculado a nenhuma gravadora. Até mesmo a divulgação de seu trabalho é independente. Um exemplo disso foi para ele divulgar suas músicas no sul de Minas Gerais, quando contou com a amizade e o apoio do pessoal da Rádio Universitária AM 1570 KHz. E é justamente no meio do público jovem e universitário, que Ventania mais faz sucesso.
Segundo o próprio cantor, ele é separado e tem Dezoito filhos.
Ventania também defende a bandeira da legalização da maconha, tanto em letras quanto pessoalmente, em entrevistas e shows.
As letras de suas canções são inspiradas em temas bastante caros em relação ao movimento hippie, como, por exemplo, a liberdade, que lhe permite pôr o pé na estrada, sem rumo, transportando-se com os meios disponíveis. Além disso, o uso de drogas, em especial, maconha e cogumelos alucinógenos, a contemplação da natureza e a idéia de "Paz e Amor", fazem parte das inspirações do cantor.
Quanto ao aspecto musical, suas composições são extremamente simples, minimalistas, chegando, por exemplo, a tocar músicas com apenas dois acordes, como é o caso de O Diabo é Careta.
As gravações do CD foram feitas usando apenas voz e violão, embora nas apresentações ao vivo a Banda Hippie, que o acompanha, acrescente baixo e, às vezes, percussão.
Sua voz rouca e seu estilo despojado fazem lembrar Richie Havens, tocando no lendário festival de Woodstock. Um outro paralelo, em termos de idéias e inspirações, é com o cantor "do mundo", Manu Chao.
As influências são variadas, mas destacam-se Raul Seixas (inclusive disse Ventania: "Ele (Raul) cantava pro Al Capone. Mas eu canto pro PC"), além das canções dos velhos hippies estradeiros.
Além de se inspirar em um grande sucesso dos anos 70 para compor sua música cartão-de-visita: Só Para Loucos. Esta música, originalmente, é uma composição do vocalista da banda Black Zé, banda de rock brasileira dos anos 70.
Existem, ainda, produções musicais com músicas de Ventania modificadas eletronicamente, com efeitos diversos "lisérgicos". Tais músicas são relativamente raras de se encontrar.



==Discografia==
Só Para Loucos
O Diabo é Careta
Cogumelo Azul
Maluco Sonhador
Dichavando
lalala
fim do Tempo
Marasmo
Estrela Cadente
simbolo da Paz
Pirou em Rock And Roll

Fonte - Wikipédia

domingo, 7 de março de 2010

Playing for Change

O engenheiro de som Mark Johnson andava numa estação de metrô nova-iorquina, a caminho do trabalho, quando viu - e ouviu - a cena. Eram dois monges vestindo túnicas brancas, um deles tocando violão com cordas de nylon, e o outro cantando. Quando olhou em volta, viu cerca de 200 pessoas atentas, algumas chorando, outras rindo. Agora, dez anos depois, Johnson lança o CD/DVD "Playing for Change: Songs around the world" (Universal) - o projeto, que une músicos de rua de diversos lugares do mundo, é fruto de uma ideia que nasceu naquela estação, perante aqueles monges.

- Vi ali a incrível habilidade que a música tem de aproximar as pessoas - conta o produtor. - Poucos entendiam as letras ou mesmo a língua, mas todos sentiam o poder da música. Então percebi que uma boa parte da melhor música que eu ouvia se encontrava na rua, no caminho do estúdio onde eu trabalhava. Decidi montar um estúdio de gravação móvel e procurar pelos momentos de música e inspiração onde eles estivessem.



Munido de seu aparato, Johnson desde então roda o mundo gravando artistas de rua - negros e brancos, árabes e muçulmanos, violoncelistas europeus e percussionistas indígenas - em seus habitats, interpretando hinos pop de paz, tolerância, amor e apelos por um mundo melhor. Os registros renderam um documentário em 2003, "Playing for Change", que mostrava músicos de três cidades americanas em ação. Mas, como no dia dos monges, ele andava distraído quando ouviu algo que mostrou para ele que o projeto poderia ser maior:

- Estava em Santa Monica, Califórnia, quando ouvi Roger Ridley cantando "Stand by me" a um quarteirão de distância. Corri para assistir ao fim de sua apresentação e nunca mais fui o mesmo. Sua voz, alma e paixão nos levaram a buscar pelo mundo outros músicos para adicionar à sua gravação de "Stand by me" - lembra. - Essa canção transformou o projeto Playing for Change de um grupo pequeno de indivíduos num movimento global de paz e compreensão. A faixa traz 35 músicos de todo o mundo. Eles podem não ter se encontrado nunca, mas conversaram pela música.

"Stand by me" abre o CD/DVD, e Ridley e seu violão são os primeiros a serem ouvidos. Mas a gravação ainda inclui, entre outros, a voz e a gaita do americano Grandpa Elliott, as congas do espanhol Django "Bambolino" Degen, o violoncelo do russo Dimitri Dolgonov, o coral sul-africano Sinamuva e o cavaquinho do brasileiro - o único do projeto em meio aos mais de cem músicos participantes - Cesar Pope.

Fonte das Noticias " O Globo "

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Sérgio Duarte


O gaitista Paulistano Sérgio Duarte, saudado pela crítica e pelo público como um dos mais criativos nomes do Blues nacional, tem características muito especiais, além de violinista e cantor, ele compõe em Português e incorpora ao seu trabalho elementos brasileiros, como ritmos das violas caipíras, dos bandolins de choro e do forró. As misturas imprimem uma marca inovadora ao gênero negro norte-americano. É o Blues Latino se Mostrando.

Com mais de 18 anos de carreira, dois CDS e o terceiro em fase de produção, Sérgio Duarte é considerado um dos pioneiros e mais importantes gaitistas do Brasil. Tem influenciado as novas gerações de gaitistas e seu trabalho é elogiado por figuras referenciais do blues mundial, como James Cotton, Sugar Blue e Mark Hummel e o lendário guitarrista Buddy Guy, para quem já abriu shows.

Mas a estrada até aqui foi longa e diversificada. Sérgio começou na música aos 12 anos, tocando violão por influência de bandas de rock como Led Zeppelin e Rolling Stones.



Quando passou a se apresentar com grupos em São Paulo, optou pelo contrabaixo. No entanto, numa viagem ao interior de Minas Gerais, teve um encontro inusitado - e ponha inusitado nisso: ouviu o som de gaita vindo de uma caverna. Até hoje se pergunta quem era a aquele desconhecido que tocava o pequeno instrumento. Mas isso já não importa muito. Tão logo voltou para São Paulo. Tratou logo de comprar uma gaita blues. E nunca mais se separou dela.



Visite «» http://www.sergioduarte.com.br/


sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Jimmi Hendrix é eleito melhor Guitarrista da história pela " Time "

Jimi Hendrix foi eleito o melhor guitarrista da história pela revista "Time". A revista elaborou uma lista na qual inclui ainda Slash, B.B. King, Keith Richards, Eric Clapton e Les Paul, que morreu no dia 13 de Agosto de 2009.

"Nunca ninguém combinou com uma guitarra o blues, o rock e a 'psicodelia' com tanta facilidade e carisma" como Hendrix, diz o crítico musical da "Time", Josh Tyrangiel, encarregado de elaborar a lista sobre os mestres da guitarra.

Segundo Tyrangiel, o lendário Hendrix se impõe a artistas de todas as épocas e gêneros. Já Slash, o ex-guitarrista do Guns'n'Roses, ficou com o segundo lugar, graças à sua "precisão" com as seis cordas e a sua paciência com Axl Rose, vocalista da banda.

O terceiro lugar da lista de dez ficou com a lenda do blues B.B. King e sua guitarra "Lucille".

O guitarrista dos Rolling Stones Keith Richards vem logo em seguida, antes de Eric Clapton.

Jimmy Page, ex-membro do grupo Led Zeppelin ficou em sexto, seguido por Chuck Berry, Les Paul, Yngwie Malmsteen e Prince, fechando o top 10 de ilustres guitarristas.


Jimi Hendrix foi eleito o melhor guitarrista da história pela revista "Time"
Jimi Hendrix foi eleito o melhor guitarrista da história pela revista "Time"

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